quinta-feira, 23 de junho de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
Nosso Bispo
DOM PAULO SÉRGIO MACHADO - BISPO DIOCESANO DE SÃO CARLOS
Nascimento: 22/11/1945 - Local: Patrocínio - MG
Ordenação Presbiteral: 08/04/1972 - Local: Coromandel - MG
Nomeado por João Paulo II em 26/07/1989
Ordenação Episcopal: 24/09/1989 - Local: Coromandel - MG
Eleito Bispo de São Carlos por Bento XVI em 22/11/2006
Tomou posse na Diocese em 26/01/2007
Ordenação Presbiteral: 08/04/1972 - Local: Coromandel - MG
Nomeado por João Paulo II em 26/07/1989
Ordenação Episcopal: 24/09/1989 - Local: Coromandel - MG
Eleito Bispo de São Carlos por Bento XVI em 22/11/2006
Tomou posse na Diocese em 26/01/2007
DADOS BIOGRÁFICOS
Dom Paulo Sérgio Machado e o irmão gêmeo Padre Sérgio Paulo Machado, nasceram aos 22 de novembro de 1945, em Patrocínio – MG. Filhos de João Olímpio Machado e de Maria Rabelo.
Dom Paulo realizou seus primeiros estudos no então Grupo Escolar Osório de Morais, em Coromandel. Em 1957, ingressou no Seminário São José, em Uberaba, onde cursou o primeiro e segundo graus.
Em 1964 seguiu para Guaxupé – MG, onde fez o curso de filosofia, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Guaxupé.
Em 1967 transferia-se para Belo Horizonte, onde fez o curso de teologia, matriculando-se no Instituto Central de Filosofia e Teologia da Universidade Católica de Minas Gerais.
Recebeu o Diaconato em Guimarânia – MG, sendo oficiante o senhor Bispo Diocesano, dom Jorge Scarso.
Foi ordenado Presbítero por dom José de Almeida Batista Pereira, Bispo de Guaxupé, aos 8 de abril de 1972, em Coromandel.
Além das funções pastorais, desempenhou, também, várias atividades no magistério como professor de latim na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Patrocínio; professor de Teologia Pastoral no Seminário Maior de Uberlândia; professor de Teologia Fundamental no Seminário Maior Maria Imaculada em Aruxá; Secretário da Educação da Prefeitura Municipal de Coromandel.
Especialização em Teologia Pastoral na pontifícia Universidade católica Gregoriana em Roma (Itália).
Foi nomeado Bispo de Ituiutaba no dia 26 de julho de 1989. Escolheu o lema do seu episcopado: “OPUS SOLIDARIETATIS PAX” (A Paz é fruto da Solidariedade).
Em 22 de novembro de 2006, foi eleito pelo Papa Bento XVI o 6º Bispo Diocesano de São Carlos
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Reunião
Olá pessoal!!!!!!!!!!!!!!
Não esquecer nossa reunião hoje, as 19:30 hs. para
Avaliação do Primeiro Semestre.
Que Deus nos abençoe.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Data da Crisma
Boa Nova
Pessoal a data da nossa Crisma já foi agendada!
Padre Marcos confirmou para o dia 09 de Outubro
Missa da Crisma será no Domingo as 10h da manhã
A cerimônia será presidida por nosso bispo Dom Paulo Sergio Machado
Programem e se preparem com muito carinho
quinta-feira, 16 de junho de 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Dom Sergio da Rocha
DOM SÉRGIO DA ROCHA É ARCEBISPO DE BRASÍLIA
Nascido em Dobrada (SP) em 21 de outubro de 1959, foi ordenado sacerdote em 1984 em Matão, Diocese de São Carlos. Em 2001 foi nomeado bispo auxiliar de Fortaleza por João Paulo II; em 2007, Bento XVI o nomeou arcebispo coadjutor da Arquidiocese de Teresina. Em 2008, tornou-se Arcebispo Metropolitano da capital piauiense.
De 2003 a 2007 foi membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB; membro da Comissão Episcopal do Mutirão de Superação da Miséria e da Fome da CNBB; Secretário do Regional Nordeste I; Bispo referencial da Pastoral da Juventude e da Pastoral Vocacional no Regional Nordeste I.
De 2007 a maio de 2011 foi Presidente do Departamento de Vocações e Ministérios do CELAM; membro da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, cargo que ocupou até maio de 2011; membro do Conselho Permanente da CNBB e Presidente do Regional Nordeste IV.
Em maio de 2011 foi eleito presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB, mandato que se encerra em 2015.
Tudo sobre Maria
Mariologia é o ramo da Teologia que se dedica ao estudo de Maria,
a Mãe de Jesus. Ir. Etel Maria Pereira da Costa, da Congregação
das Irmãs de Maria Menina e Doutora em Mariologia,
responde aqui uma série de
perguntas sobre a mãe do nosso Salvador.
1. Quem é Maria? Qual a sua origem, identidade, nacionalidade?
É uma jovem judia do país da palestina. É chamada Maria de Nazaré porque ela era da cidade de Nazaré, que fica no norte da Palestina. Seus pais eram, segundo a tradição, Joaquim e Ana. O Evangelho (Mt 1,18; Lc 1,27) relata que ela era noiva de um jovem chamado José o “carpinteiro”. De acordo também com os evangelhos (Lc 1,2-38), Maria foi convidada por Deus, através de um mensageiro, um anjo, a aceitar de ser a mãe de seu Filho, Jesus, o qual deveria vir à terra para salvar a humanidade. Isso aconteceu quando Maria tinha mais ou menos 15 ou 16 anos. Os evangelistas descrevem Maria como uma MULHER e VIRGEM. Aquela que foi ESCOLHIDA por Deus, para ser a mãe de seu filho, o salvador, Messias esperado. Ela é uma mulher de FÉ, “aquela que acreditou” (Lc 1,45). Ela é também um exemplo de humildade e de PROFECIA. Ela mesma dá testemunho disso no canto do Magnificat (Lc 1, 46-56).
2. Como sabemos que Maria existiu?
Sabemos que Maria existiu por meio dos Evangelhos e da tradição. Se existe comprovação histórica da existência de Jesus, está implícita a existência de sua mãe. Há um historiador chamado Flávio Josepho que comprova a existência humana de Jesus na Palestina. Não só os Evangelhos, mas também o testemunho da primeira comunidade dos cristãos, aquela que se reuniu em oração no Cenáculo antes de Pentecostes, atesta que Maria estava entre eles.
O autor do livro de Atos, Lucas, diz o seguinte: “Todos eles perseveravam na oração em comum, junto com algumas mulheres entre elas, Maria, mãe de Jesus e com os irmãos dele” (At 1, 14). Portanto, a fonte segura de que Maria existiu é o seu próprio Filho.
3. A qual Religião Maria pertencia?
Maria era da religião judaica. Ela freqüentava a sinagoga e cumpria a lei de Moisés. Isso é o que atesta o texto do evangelho que diz: “No oitavo dia, quando o menino devia ser circuncidado, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido no ventre da mãe. E quando se completaram o dias da purificação, segundo a lei de Moisés, levaram o menino a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor, conforme está escrito na lei do Senhor: 'Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor'. Para tanto deviam oferecer em sacrifício um par de rolas ou dois pombinhos, como está escrito na lei do Senhor”(Lc 2,21-24). Portanto, está claro que Maria e José, observam os regulamentos de sua religião, no caso, aqui, a circuncisão do menino, pois na lei judaica, todo filho do sexo masculino deveria ser circuncidado, ou seja, oferecido a Deus; e, a outra observância era a da purificação da mulher, após ter dado à luz. Essa era também uma prescrição legal da religião de Moisés ou judaica, a qual Maria praticava. Portanto, Maria não era católica. Ela era judia, tanto de raça como de Religião. Às vezes se escuta pessoas dizerem que Maria ensinou Jesus a rezar a Ave Maria. Isso não é verdade, porque a oração da Ave Maria é uma produção do catolicismo. Além disso, Maria não iria ensinar Jesus a rezar a ela mesma. Ela educou Jesus na religião judaica.
4. Por que Maria tem tantos nomes ou títulos? Existem várias Marias?
Maria é uma só. A mãe de Jesus. Nós os católicos a chamamos de “Nossa Senhora”, porque nós a consideramos “Mãe de Deus e nossa Mãe”. Como existe uma difusão muito grande de devoção mariana entre os cristãos católicos, ela vai recebendo título conforme as circunstâncias de cada grupo, cultura, região ou evento especial.
MARIA é a SANTA que vai assumindo todos os nomes que o povo batiza. O povo gosta tanto de Maria, de “NOSSA SENHORA”, que vai nomeando-a com os títulos que evocam os lugares onde ela se manifesta, ou então os sinais ou graças que ela representa ou realiza. Os títulos dados a Maria justificam a busca e esperança de solução a partir do seu poder, compaixão e intercessão. Assim ela vai sendo chamada de: Nossa Senhora do Livramento, da Piedade, Auxiliadora, da Ajuda, da Medalha Milagrosa, do Bom Sucesso, da Conceição, Medianeira Consoladora, Auxiliadora, do Bom Parto...
5. Qual foi a principal missão de Maria?
A principal missão de Maria foi a de ser a Mãe do Filho de Deus. De acordo com o Evangelho de Lucas 1, 26ss., Maria dialoga com o mensageiro. Quando o anjo declara que ela encontrou graça diante de Deus, que conceberá e dará à luz um filho, ao qual dará o nome de Jesus, ela pergunta: “como acontecerá isso, se eu não convivo com um homem? O anjo respondeu: “O Espírito descerá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra”. Por isso, o menino santo que vai nascer será chamado Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na sua velhice. Este já é o sexto mês daquela que era chamada estéril, pois para Deus nada é impossível”. Maria disse: “eis aqui a serva do Senhor! Aconteça-me segundo a tua palavra”. Vê-se claro neste diálogo que Maria assume a missão de ser mãe, a partir de um esclarecimento. Quando ela entende, ela então, concebe na mente, no espírito. Responde que sim e, neste momento, concebe também no próprio ventre. A missão de Maria foi total, foi plena. Abrangeu toda a sua pessoa, na mente e no corpo. Ser mãe, a exemplo de Maria, não é só engravidar no sentido biológico, mas é também conceber na mente e no coração, é assumir a totalidade da maternidade. Foi assim que Maria foi a mãe do Messias.
6. Por que chamamos Maria de Mãe de Deus e nossa Mãe?
Que Maria seja mãe de Jesus não há dúvida. Afirmar que ela é mãe de Deus, parece que complica. Ora, Jesus, o Filho de Deus, é também Deus. Ele recebe de Maria a natureza humana, sem deixar de ser Deus.
Assim, Maria é também a Mãe de Deus. A doutrina da Igreja católica, a partir do Concílio de Éfeso (ano de 431), define que Maria é Mãe de Deus e ensina que Maria não é apenas a Mãe de Cristo enquanto homem, mas também a Mãe de Jesus Cristo enquanto pessoa divina. Jesus, o Filho de Deus é filho de Maria e Maria é sua Mãe, como as outras mães, são mães da pessoa completa.
Maria é nossa Mãe. Quem institui Maria como nossa Mãe é o próprio Jesus: “Junto à cruz de Jesus estava, de pé, sua Mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis o teu filho”!”. Depois disse ao discípulo: “Eis a tua mãe!”.
A partir daquela hora o discípulo a colheu consigo. (Jo 19,25-27).
Nesta cena, Jesus, não apenas dá a João um encargo familiar de acolher Maria, para que não ficasse sozinha. Há nas palavras de Jesus, uma extensão muito mais vasta. Em primeiro lugar essa acolhida de Maria, por parte de João, acontece num contexto messiânico, ou seja, o relato vai além da simples narração do fato. O sentido messiânico significa que um fato ou uma palavra não se esgota em si mesma, não têm um sentido literal, mas encerra um significado transcendente e diz respeito a toda a humanidade, ou seja, tem um sentido de transcendência e de universalidade (Cf. LARRAÑAGA, Inácio, O silêncio de Maria, 2ª ed. Paulinas, p. 172).
O que o evangelista João quer mostrar é que no acontecimento da cruz tinha se cumprido as escrituras. Se Jesus quisesse apenas que João amparasse Maria, não teria dito a Segunda frase: “eis aí a tua mãe!”. Jesus ultrapassa a formalidade jurídica que, no costume judaico, Maria deveria ser amparada por alguém de sua parentela. Essa cena quer mostrar que Jesus entrega uma Mãe à humanidade. Portanto, esse dado bíblico é a principal fonte que fundamenta ser Maria a nossa Mãe.
7. Maria é mãe só de Jesus ou teve outros filhos?
Essa questão de Maria Ter tido outros filhos está diretamente relacionada com a questão da virgindade de Maria. Deve-se esclarecer antes de tudo, que o termo “primogênito”, usado para Jesus (Lc 2,7), não implica por si mesmo o nascimento de outros filhos da parte de Maria. O termo indica a dignidade da criança e Lucas o usa em relação ao episódio da apresentação dos primogênitos (2,23). A respeito dos irmãos, Lucas fala deles, sem mencionar os nomes, coisa que fazem também Marcos e Mateus. Estes acenam também à existência de irmãos de Jesus (Mc 3,32; 6,3; Mt 12,46-50; 13,56). Marcos não tem familiaridade com a tradição da concepção virginal de Maria, afirma com maior realismo que Jesus é irmão de Tiago..., induzindo a pensar que se trata de verdadeiros irmãos. Mateus, que com Lucas evidencia a concepção virginal, é mais gradual e nota que os irmãos dele são Tiago, José... Os evangelhos não explicam a relação exata entre Jesus e eles, deixando o problema não resolvido. As soluções são diversas:
a) os irmãos de Jesus são verdadeiros irmãos carnais;
b) são filhos de José, fruto de um casamento precedente (Protoev. Tg 8,3;9,2);
c) são parentes em sentido amplo, isto é, primos (há, porém, um termo específico para explicar tal este grau de parentesco: anepsiós, Cl 4,10. Essa compreensão de irmãos no sentido amplo tem seu fundamento no Antigo Testamento. Em Gn 24,15. 48 (Nacor, irmão de Abraão); 13,8: Abraão diz a Ló: “não haja discussões entre nós porque somos irmãos”.
8. A Igreja católica declarou “dogmas” sobre Maria. O que é dogma, e quais são esses dogmas?
Dogmas são as verdades de fé, definidas pela Igreja. Ao definir um dogma, a Igreja assume uma atitude de defesa da fé. As origens mais remotas do dogma devem ser buscadas, não no século passado, mas na Igreja primitiva, quando a comunidade apostólica, diante do conflito entre os judaizantes e os não-judaizantes, convoca o primeiro Concílio de Jerusalém e envia às outras Igrejas sua posição, dizendo: "Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós"(At 15,28).
São quatro os dogmas marianos:
1. O dogma da Maternidade Divina: a) Maria é declarada Mãe de Deus - A Theotókos (cf. LG 61 a 68). Essa definição foi feita no concílio de Éfeso em 431. Este dogma teve como principal objetivo a defesa de Cristo como verdadeiro Deus e não somente um homem. b) Contexto histórico: surgimento das heresias. c) Fundamentação bíblica: relações com a Trindade. O título "Mãe" aparece 25 vezes no NT.
2. Maria Virgem: (cf. LG 63). a) A virgindade de Maria está muito unida à sua Maternidade divina. Este dogma de fé foi proclamado no Concílio Lateranense no ano de 649 durante o pontificado do Papa Martinho I. b) Contexto histórico: surgimento das heresias c) Fundamentação bíblica: Mt 1,23; Lc 1, 34.
3. Imaculada Conceição: (cf. LG 56,61 e 68). a) O Papa Pio XI, mediante a Bula Inefabilis, declarava solenemente como verdade de fé, a Imaculada Conceição da Virgem Maria (8/12/1854). b) Contexto histórico: Modernismo; avanço das ciências políticas; socialismo - temor da Igreja. c) Fundamentação bíblica - implícitos: Gn 3,15; 28,12. Ex 25,10 (Templo puro de Deus, Nova aliança, Povo Novo. Lc 1,28: "Alegra-te, cheia de Graça".)
4. Maria Assunta: a) Esta verdade em que a Igreja sempre acreditou, tornou-se dogma de fé no dia 1º/11/1950, quando Pio XII, com a Bula pontifícia "Munificentissimus Deus" afirma: "Maria, encerrado o curso da vida terrena, foi elevada ao céu em corpo e alma". b) Contexto histórico: Pós-Guerra, Europa devastada. c) Fundamentação bíblica - Gn 3,15; Lc 1,28 (Plena de Graça); Apoc 12 (Luz que vence as trevas).
9. Maria é “modelo”? Modelo de que para quem?
Maria é modelo para todo ser humano e de modo particular, para todo cristão. Ela é modelo sobretudo na dimensão da fé, esperança e caridade. Os elementos específicos que caracterizam Maria no NT, sobretudo em Lc e MT nos ajudam a identificá-la como Modelo de Fé, são:
- MARIA é mulher e pobre. É a Virgem histórica, (Lc 1,34), é a Mãe (Lc 2,5-7), fiel às normas religiosas. É uma simples mulher de Nazaré que segue a religiosidade popular de seu tempo (Lc 2,22). Nela Deus dignifica a toda a humanidade e de modo particular a mulher...
- Ela é pobre: como condição, entre os humildes do Senhor. Mulher simples, mas não passiva. Ela é a nossa companheira de caminhada, nas tristezas e alegrias. Ela é ainda mais nossa irmã porque é redimida, salva pelo amor de seu Filho.
- Especialmente vocacionada para a missão de discípula e Mãe, Maria se destaca por quatro atitudes principais,: 1. FÉ; 2. Obediência; 3. Esperança; 4. Amor (cf. LG cap. VIII).
- Em um continente como o da América Latina, onde a vida é ameaçada, sufocada, pisoteada de tantas maneiras, a fé popular lembra Maria como Rainha Materna (DP 289). Sua figura se converte em fonte de esperança, sinal de libertação a que o Magnificat se refere (Lc 1, 46-55).
- MARIA é a MULHER que acreditou, a “Cheia de Graça” - Maria é a crente por excelência. Sua grandeza está em sua fecunda fé (Lc 11,27-28). A sua condição é de fiel e discípula (At 1,14).
10. O que significa Maria Virgem, Maria Imaculada?
A Virgindade de Maria e a sua Imaculada Conceição, estão intimamente ligadas à sua maternidade divina. Os evangelhos, ao dizerem que Maria é Virgem tiveram a intenção de declarar que o filho que dela nasceria era de origem divina. Assim, aquela que deveria conceber o Filho de Deus, precisaria ser livre de toda culpa ligada ao conceito de pecado original, por isso ela é concebida sem pecado. É com base nesta crença que a Igreja católica a declara Imaculada.
Os dogmas da Maternidade e da Virgindade, colocam Maria ao lado de Cristo na obra da Salvação.
Os dogmas da Imaculada Conceição e da Assunção, colocam os efeitos da obra de Cristo em Maria.
11. Como se pode entender que Maria tenha subido ao céu (Assunção)?
Para nós, crentes, não é concebível que Maria, tendo sido preservada do pecado, passe pela morte, pois esta é conseqüência do pecado. Se Maria não tem pecado, então não precisa passar pela morte. Entende-se que ela tenha feito uma passagem para a vida em Deus, precedendo todo ser humano desejoso de livrar-se de todo e qualquer sofrimento, limites, fim, aspirando por eternidade e beleza.
12. Por que os católicos gostam de venerar as imagens de Maria? fazer procissões, rezar o terço? Tudo isso é certo? Que valor tem?
A questão de imagens, gestos, símbolos, expressões de devoção popular, como procissões e orações repetitivas como é o terço ou rosário, tem a ver com um fenômeno que é próprio de todo ser humano: a importância do ver, tocar, sentir, festejar, etc.
Os católicos veneram em suas casas e templos, imagens de Cristo e dos santos. Por causa disso são acusados de ”idólatras”, por alguns grupos evangélicos. De fato, a Bíblia condena o uso de imagens. É bom ver, por ex. Ex 20,4; Is 40, 10; Ez 18,15; entre outras. Por outro lado, a Bíblia diz também que, em diversas ocasiões, Deus mandou fazer imagens, ordenando que algumas delas fossem colocadas no lugar mais sagrado do templo. É só conferir em Ex 25,18-22; Num 21,8.9; 1Rs 6,23.29; 1Sam 6,2; Salmo 98,1. A proibição das imagens, portanto, não absoluta para todos os casos. O que se deve fazer é procurar saber em que casos é proibida. A Bíblia condena imagens usadas para difundir o erro ou para desviar a fé no Deus verdadeiro. A proibição ocorre não porque as imagens sejam condenáveis por si mesmas, mas porque foram usadas em circunstâncias em que qualquer representação de Deus levava consigo o perigo de idolatria.
As orações dirigidas a Maria, como terço ou as festas com procissões, são de fato, direcionadas a Deus, por meio de Maria, que é unida ao único mediador, Jesus Cristo.
13. Por que se diz que Maria é “Medianeira”, se Jesus é o único mediador?
Porque ela, mais do que qualquer outra criatura, assume um lugar muito próximo de Deus. Ela, sendo a mãe do único mediador, Jesus Cristo, assume a mediação materna, enquanto participa da única mediação de seu Filho. A mediação de Maria não aumenta e nem diminui em nada a de Cristo. Pelo contrário, até manifesta qual a sua eficácia. A sua mediação é uma mediação em Cristo (cf. Redeptoris Mater 38).
14. É correto pedir graças, favores, ou fazer promessas a Maria?
Esta pergunta, de certa forma, já foi respondida na anterior. É certo pedir graças a Deus por meio de Maria. Todo pedido de graças é correto, na medida em que o fiel saiba que a sua oração é dirigida ao poder salvífico de Deus. Maria deve ser entendido como alguém que participa do centro e da globalidade do mistério e do projeto salvador de Deus. Em toda prece, mesmo que a pessoa não explicite, ela concebe mesmo de forma não declarada, que é Deus o único que pode emanar graças ao ser humano.
terça-feira, 14 de junho de 2011
Ferias
Pessoal, quero desejar a vcs dias de muita alegria neste período de férias.
Que aproveitem o tempo e passem sempre por aqui visitando o blog
Que Deus abençoe a todos
Retornamos dia 1º de Agosto
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Pentecostes
Dia de Pentecostes
Nas suas origens, o Pentecostes era uma festa agrícola judaica em que se ofereciam a Deus os melhores feixes da colheita. Era uma festa não só de alegria e de encontro das famílias, como também de partilha com os mais necessitados.
Era celebrada sete semanas (cinqüenta dias) depois da Páscoa, encerrando as solenidades pascais. Por isso, também se chamava Festa das Semanas.
A partir das reformas de Esdras e Neemias, em meados do século V a.c., a Festa de Pentecostes passou a celebrar o Dom da Lei no Sinai, a festa da Aliança entre Deus e o povo.
Com base nas tradições e nos costumes judaicos a respeito de Pentecostes, Lucas construiu sua narrativa para falar de um novo Pentecostes: a presença do Espírito Santo guiando a missão dos evangelizadores no anúncio da Palavra de Deus.
Assim, cinqüenta dias após a Páscoa, a Festa de Pentecostes celebra o dom do Espírito Santo enviado por Deus à Igreja.
A promessa de Jesus aos seus discípulos se realiza: "Mas recebereis o poder do Espírito Santo que virá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra" (At 1,8).
Jerusalém é o lugar onde termina o "tempo de Jesus" e começa o "tempo da Igreja". Os "atos" de Jesus começam na Galiléia e terminam em Jerusalém. Os "atos" dos apóstolos começam em Jerusalém e vão até os confins do mundo.
Portanto, Jerusalém é ponto de chegada e ponto de partida. É o lugar da manifestação do Espírito Santo de Deus, que encoraja os apóstolos para a missão.
No dia de Pentecostes, os discípulos estavam reunidos em Jerusalém. Depois dos acontecimentos da Páscoa, ficaram cheios de medo. Viviam juntos, desligados do mundo, mas eis que o Espírito Santo, dom de Deus, veio sobre eles.
Assim, aquele grupo de homens e mulheres amedrontados adquiriu a consciência de ser uma comunidade, uma Igreja, isto é, o corpo místico de Cristo. Todos sentiram que Jesus estava entre eles, mais ainda do que antes, porque, na realidade, Jesus não mais estava com eles, estava neles.
Então a Igreja se manifestou publicamente e começou a difundir o Evangelho mediante a pregação.
Nos dias que antecedem Pentecostes, a oração é o melhor caminho para se entrar em intimidade com o Espírito Santo e cultivar sua amizade. Se nos deixarmos conduzir pelo Espírito Santo, nossa oração será espontânea, contínua e brotará como uma fonte de água fresca que jorra da rocha.
Ao invocarmos o Espírito de Amor, enchemos a alma de alegria plena e inundamos o coração de paz inalterável.
Crer no Espírito Santo, entretanto, não é só crer na existência de uma terceira pessoa na Trindade, mas crer também na sua presença entre nós, em nosso próprio coração.
Crer no Espírito Santo significa bendizê-lo, adorá-lo e glorificá-lo em nós mesmos e no outro.
Pentecostes
quarta-feira, 8 de junho de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
Para uma profunda reflexão
Para refletir...
Ação do Ministério Público Federal que pede a retirada de símbolos religiosos nos locais públicos federais de São Paulo.
Sobre a decisão de retirarem a Cruz dos lugares públicos.
Que resposta bem dada de um padre consciente!
NOTA DEZ. Esse Frade falou em nome de todos os cristãos.
Sou Padre católico e concordo plenamente com o Ministério Público de São Paulo, por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas..
Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião.
A Cruz deve ser retirada !
Nunca gostei de ver a Cruz em tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são vendidas e compradas.
Não quero ver a Cruz nas Câmaras Legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte.
Não quero ver a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos são constrangidos e torturados.
Não quero ver a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas (pobres) morrem sem atendimento.
É preciso retirar a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira, causa da desgraça dos pequenos e pobres.
Frade Demetrius dos Santos Silva - São Paulo/SP
"O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada, caminhando e semeando, no fim terás o que colher."
(Cora Coralina)
quinta-feira, 2 de junho de 2011
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